Crédito, Gui Christ. Um homem se senta em um dos bancos, conversa com uma mulher entre risinhos e recusas. A gente fica escondidinha aqui dentro, segura. Os nomes das prostitutas nessa reportagem foram trocados, a pedido delas. Fim do Matérias recomendadas. A prefeitura diz que os serviços continuam normalmente, mas que estuda conceder o parque à iniciativa privada.

'Como contar para os filhos que sou prostituta?'
Olho para meu celular. Tiro a roupa de cama e coloco ela de molho, após colocar uma chaleira para ferver. Acordo com uma facada na parte inferior do meu corpo. Relutantemente, abro os olhos.
Motivos para a prostituição?
Eu tremi. É isso mesmo? Quem responde é Cleone Santos, 60, que por 18 anos trabalhou como prostituta no parque da Luz, mas deixou o serviço para fundar a ONG que hoje auxilia as mulheres. Se eles saírem, vai entrar todo tipo de gente aqui. O que a pessoal faz? O que eu proponho é ir para cima.